Professor/professora, antes da implantação de atividades remotas no município, a Secretaria de Educação de Olinda perguntou a você sobre como deveria ser o andamento de seu próprio trabalho? Sobre os recursos dos quais precisa? Quantas horas você tem trabalhado a mais para atender suas alunas e alunos? Você está tendo ajuda financeira do município para custear sua internet nesse período? Qual o tipo de recurso tecnológico e estrutural o município está ofertando para você? Nós, professoras e professores, temos uma carga horária estabelecida por mês, no entanto, parece não haver limite, pois o horário de trabalho está sendo extrapolado em muitas escolas. A gestão municipal não considerou esses questionamentos. A lei que prevê os direitos da categoria já existe, mas precisa ser respeitada.
Prefeitura de Olinda, lembre-se! É a categoria de professores/professoras a especialista em sua disciplina. Ensinar não é apenas aplicar tarefas nem obedecer docilmente a um planejamento imposto por empresários interessados em lucrar com a educação pública. Ensinar é trocar conhecimento e “criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, como afirmou Paulo Freire. O SINPMOL não aceita a Mercantilização da Educação Pública, especialmente numa cidade que tem um professor à frente da gestão municipal. Para a Secretaria de Educação de Olinda e o Ministério da Educação é assim: #SeViraNoOnline!
#EducaçãoNãoÉImproviso